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Letras em cena: leituras dramáticas no auditório do Masp
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Toda segunda-feira o Masp realiza o Letras em Cena, projeto que apresenta ao público leituras dramáticas (peças teatrais, contos, poesias, cartas) envolvendo atores, diretores, autores e poetas.
Os encontros semanais acontecem no auditório. A ideia é estimular o hábito da leitura e é destinado a todos os públicos, de estudantes de artes dramáticas a idosos. A entrada é gratuita, então para participar, basta se interessar por teatro e literatura.
Antes da leitura do texto em si, se faz uma pequena introdução e ambientação histórica, e depois abre-se espaço para um debate entre artistas e público.
Hoje, às 19h30, o Letras em Cena apresenta o texto “Linhas Tortas”, com Rosaly Papadopol e direção de Euclydes Rocco.
Letras em cena – Leituras dramáticas no auditório do Masp
Hoje 21/5/2012: “Linhas Tortas” de Euclydes Rocco, com Rosaly Papadopol e grande elenco
19h30
Entrada Gratuita
Avenida Paulista, 1578 – Cerqueira César
Tel: 11 3251-5644
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O Caderno da Morte, no CCSP
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“Aquele cujo nome for escrito no caderno morrerá”: é a primeira e principal regra do caderno encontrado pelo estudante Raito. O caderno pertence a um Shinigami, um Deus da Morte, e Raito vê aí uma oportunidade de transformar o mundo fazendo a própria justiça, e logo as coisas começam a fugir do controle.
Esta é a trama da peça, que tem por base o mangá Death Note, de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata.
Um montagem linda e moderna, é como eu descrevo O Caderno da Morte. Usa recursos de vídeo, som e iluminação em perfeita harmonia com o trabalho dos atores, eliminando aquela “afetação” que às vezes caracteriza a interpretação teatral, quando a ação do ator é quase o tempo todo o único recurso e foco de atenção. O som dá o clima e os efeitos ideais, as luzes dinamizam as cenas, os vídeos complementam seus significados.
O elenco merece destaque, em especial o “L” de Miguel Atênsia, que impressiona pela expressividade de alguém entre a plena sanidade e a maluquice, o Shinigami de Bruno Garcia (ótimo!) e a Mira de Thaís Bradengurgo, certamente inspirada nas personagens femininas do animes e trazendo mais a aura japonesa da história.
Tudo isso e uma aventura policial contemporânea tornam o espetáculo muito agradável de assistir, do início ao fim. Só me pergunto como conseguem que produções assim boas custem apenas 5 reais.
O caderno da morte
105min / 14 anos
Cia. Zero Zero – Texto: Bruno Garcia e Cia. Zero Zero – direção: Alice K – elenco: Bruno Garcia, Miguel Atênsia, Rudson Marcello, Thais Brandeburgo e Vinicius Carvalho
24/3 a 30/4
Centro Cultural São Paulo
Terça a quinta, às 21h. Sessão extra dia 30/04 às 19h.
R$5,00

O Quebra-Nozes
A palavra clássico designa aquilo que se aprende em classe; que serve de exemplo a ser aprendido, como um “caso clássico” na medicina, os clássicos gregos e seu ideal de excelência estética e ética. E a música clássica dos mestres compositores das melodias mais grandiosas.
Mas grandiosidade, genialidade, encanto, são apenas palavras que descrevem uma obra clássica. Se não sentidas, não serão compreendidas de fato, e inútil seria tentar explicar a obra.
No século XIX, é noite de natal e o casal Stahlbaum fará uma grande festa, para alegria de seus filhos Clara e Fritz. Dusseldorf, o padrinho de Clara, dá-lhe de presente um quebra-nozes em forma de soldado, com o qual ela fica encantada. Quando todos vão dormir, Clara volta para brincar com seu presente e cai no sono. Sonhando, o brinquedo vira gente, conta suas histórias e a leva a mundos maravilhosos, quando ela é coroada princesa no Reino dos Doces e recebe homenagens de várias partes do mundo. Depois dessa incrível viagem, Clara acorda.
A magia não está só na história. Porque a arte tem dessas coisas, uma linguagem universal que tem o poder de transportar as pessoas para outro universo, não importando que língua você fala, quantos anos tem ou em que ano estamos. Faz a gente redescobrir como é importante -e bom- sonhar.
Quebra-Nozes é um dos três balés compostos por Tchaikovsky e foi encenado pela primeira vez em 1892. Também são dele O Lago dos Cisnes e A Bela Adormecida. É desses espetáculos que servem de alimento à alma, do qual a gente deveria ter doses periódicas.

Foto da montagem da Cia. Cisne Negro, temporada 2008 no Teatro Alfa. www.cisnenegro.com.br